Capítulo 4

De repente ela se lembrou da primeira vez que vou Noah Ferraz…

Era final de novembro e depois do primeiro ano na cidade, finalmente ela tinha sido convidada para uma festa. Agora ela percebia que era inevitável que fosse acontecer, embora as crianças não gostassem muito dela e ela não tivesse muitos amigos, a influência de seus pais com certeza era um chamariz para outros pais.

~~~Flashback on~~~

— Você tá tão lindinha, meu amor – suas bochechas coraram o raro elogio de seu pai.

— Falei com a Érica, ela disse que o Leandro está ansioso para vê você na festa – a mãe brincou, era óbvio que todos sabiam que ela tinha uma quedinha pelo menino. Era coisa de criança, é claro! Ela tinha só 7 anos, não poderia ser diferente.

No caminho até a casa de Leandro, ela se perguntava se enfim seria chamada para a festa do pijama nas festas das meninas. Todo mundo tinha sido chamado, menos ela. Mas agora que o menino mais popular tinha convidado ela para festa, ela conseguiria ter amigos! Finalmente.

E fora nessa festa que ela o viu pela primeira vez, Noah Ferraz, ela estava brigando com a mãe e o pai. Saiu da festa como uma bala. Mais tarde a mãe lhe explicará. Noah era um homem mau que fazia coisas más. E assim ela permaneceu sem contato com ele, até o ano seguinte, quando ele apareceu, sem ser convidado para a festa do irmão, e o seu pai o expulsou sem piedade. A partir daquele dia, Noah se tornou uma sombra na cidade. O filho rebelde, o criminoso, o líder da gangue de motoqueiros e arruaceiros.

~~~~Flashback off~~~~

Ela voltou das lembranças enquanto Noah falava sobre as maravilhas do bolinho que ele havia comprado. Era pra dizer o mínimo incomum, ela se sentia fora de órbita. Sua mente lhe lembrava o tempo todo, que Noah Ferraz era um criminoso, e ela precisava sair dali.

— Olha, eu lhe agradeço pelo café da manhã, quer dizer da tarde, mas eu realmente preciso ir – ela disse por fim, precisa se afastar e colocar a cabeça no lugar, estava ficando louca.

— O que? Já? – ele exclamou surpreso.

— Eu preciso te agradecer pela ajuda da noite passada, mas você não precisa assumir a responsabilidade pelos erros do seu irmão – ela sabia que era isso, afinal todos sabiam do amor que ele tinha pelo irmão.

— Você acha que é isso? – ele parecia indignado, quase que ultrajado pela dedução.

— O que mais seria, Noah? Você nunca me dirigiu a palavra, nem mesmo quando eu frequentava a sua casa. — ela estava frustrada.

— Olha, isso é muito estranho, eu sei! Mas eu sempre soube que você era apaixonada pelo meu irmão. Sabe? E você era uma criança — ele deu um sorriso torto, sabendo que, ela era uma criança, mas agora era uma mulher.

De repente ela sentiu que a tensão aumentou, sabia que Noah era um homem com H maiusculo e se sentiu minúscula frente a ele. Será possível que estivesse doente?

— Eu não era apaixonada por seu irmão — foi tudo o que conseguiu dizer, era mentira e ambos sabiam. Até os 15 anos de idade, Leandro era sua paixão. Mas agora tudo o que restava era o desprezo que sentia por ele.

— Bem, não vamos falar sobre o idiota do meu irmão mais novo, por hora eu só quero tomar um café. — ele disse apontando para a mesa. Ela estava bem desconfiada, mas não se atreveu a dizer mais nada, não quando o homem que a salvou estava ali oferecendo um café, que deveria ser um café da manhã, que era sua refeição favorita. De repente, ela sentiu que estava entrando na teia de Noah, uma teia que ela não tinha pretensão de escapar.

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