Giovanna
— Passar bem, Elma! — Penso em lhe dar as costas para sair, mas resolvo dizer algo mais. — A propósito, não sei se percebeu, mas não sou mais aquela garota tola e frágil que você conheceu a poucos dias. Não brinque comigo. Não me desafie, porque a minha tolerância é quase zero.
Por fim, me viro para ir para o carro, entrego a arma para o seu dono e assim que me acomodo no banco traseiro do carro, Virna praticamente pula nos meus braços. Aproveito para mantê-la ali por algum tempo. E cheia de saudades, aspiro o seu cheiro.
— Que bom que você veio me buscar!
Sorrio de boca fechada.
— Você voltou para ficar, não é? — Sinto um fio de esperança em sua voz.
— Como sabe que eu saí de casa? — Ela dá de ombros.
— O meu pai não sabe fingir muito bem. — Meu sorriso se amplia. — Ele estava triste. Às vezes ele se esquece que eu consigo sentir as suas emoções. — Volto a abraçá-la e dessa vez beijo o topo de sua cabeça.
— Eu nunca mais vou deixar vocês.
— Promete?
— Eu prometo, pequenina!