O cano da arma apontado para mim.
Minha mente dá o comando, mas o corpo não consegue responder.
Até que, quase de um pulo, Caelith se levanta atrás de Volkov, e acontece tão rápido que o meu cérebro mal consegue acompanhar: Antes que o homem possa entender o que o tocou, as mãos enormes de Caelith giram sua cabeça com uma brutalidade tão absurda que um som de crack se espalha pelo quarto.
Puxo o ar pela boca com tanta força que chega a fazer barulho.
O corpo de Volkov cai no chão, mole como um boneco. O pescoço quebrado.
Eu só posso estar imaginando isso — esse cara não pode estar de pé, não depois de tantos tiros.
Caelith sorri para o padre mais novo, sangue manchando os dentes e a boca:
— Sua vez.
O mais novo nem tenta lutar contra. Só ajoelha no chão, une as duas mãos e começa a rezar, quando sua cabeça é girada da mesma forma e o mesmo crack agride os meus ouvidos.
Só quando o segundo corpo desaba, sem vida, eu percebo que ainda estou encolhida no canto do quarto, agachada, c