O apartamento logo começou a ganhar um novo ritmo. Era como se, com a chegada de Isadora, as paredes tivessem passado a respirar um ar diferente — mais quente, mais vivo, mais íntimo. A energia dela se espalhava em cada canto, e, mesmo respeitando o estilo sóbrio e elegante de Fernando, Isadora fazia questão de trazer toques que refletissem o “nós” que estavam construindo.
Naquela manhã, ela vestia um vestido confortável e leve, o cabelo solto com uma trança de lado e os pés descalços, andando de um cômodo ao outro com um tablet em mãos, mostrando ideias para a decoradora italiana que a acompanhava. A mulher era experiente, séria e refinada, mas visivelmente cativada pela doçura determinada de Isadora.
— Aqui, quero algo aconchegante, mas sem perder a sofisticação — dizia ela, apontando para a planta do quarto da bebê. — Nada de rosa bebê ou azul tradicional. Quero algo mais natural... com tons terrosos, um toque de dourado. E iluminação suave. Quero que ela cresça com a sensação de p