A noite envolvia Roma com seu charme antigo e um céu de estrelas tímidas que se refletiam nas janelas envidraçadas da imponente suíte no Palazzo Shedir. O luxo da mobília contrastava com a serenidade do casal que, mesmo cercado de perigo, encontrava um instante de paz.
Isadora tinha acabado de sair do banho. Vestia uma camisola de seda perolada, leve e suave como brisa, e por cima, um robe do mesmo tom, que ela deixou entreaberto. Seus cabelos ainda úmidos caíam pelos ombros. Caminhou até a cama onde Fernando estava sentado, ainda de camisa, os cotovelos nos joelhos e os olhos distantes, como se calculasse mil cenários ao mesmo tempo.
Ela se aproximou em silêncio e, com mãos delicadas, começou a abrir os botões da camisa dele, um a um. Fernando não disse nada. Apenas fechou os olhos, permitindo-se relaxar ao toque que conhecia melhor do que o próprio nome. Quando ela tirou a camisa dele, ele a puxou suavemente pela cintura e a envolveu nos braços, colando seu rosto ao ventre onde sua