Fernando se levantou devagar, ainda com uma das mãos repousando sobre o ventre de Isadora, como se estivesse se despedindo temporariamente da filha que crescia ali. O olhar dele era intenso, firme — mas carregado de ternura. Quando seus olhos encontraram os dela, uma nova centelha brilhou entre os dois: não era apenas desejo ou carinho, era promessa. Promessa de um amor que viria com todas as suas cores.
— Vai se arrumar, — disse ele, com um sorriso malandro se formando no canto da boca. — Hoje eu vou levar você pra namorar, Isa. Pra ser feliz. Porque você já conheceu o meu lado piadista, o homem que faz graça pra te ver sorrir… mas agora, — ele deu um passo à frente, deixando a voz mais baixa, mais grave — você vai conhecer meu lado romântico. E esse, amor, esse lado é só seu.
Isadora baixou o rosto, tímida, tentando conter o sorriso que insistia em nascer em seus lábios. O coração batia rápido no peito, como se fosse a primeira vez que alguém a convidasse para o amor. Mas havia algo