A casa anexa estava silenciosa quando Fernando desceu as escadas com passos firmes. Ele já estava de saída, tentando dar espaço para Isadora respirar já que ela saiu devia querer , processar tudo o que vinha sentindo e vivendo. Mas mal tinha chegado à porta quando ela surgiu — e não apenas surgiu: entrou como quem finalmente escolhe ficar.
Isadora estava nervosa, mas decidida. O cabelo solto caía como um manto leve sobre os ombros, e os olhos buscavam os dele com intensidade, apesar do medo ainda sutil. Fernando parou no mesmo instante. O peito dele pareceu suspender a respiração só para não perder um segundo do que ela viria a dizer.
Ela caminhou devagar até ele.
— Fernando… — disse num fio de voz, mas sem desviar o olhar. — Eu quero tentar… de verdade. Quero tentar ser feliz com você.
Fernando sentiu o chão desaparecer por um instante. Os olhos escuros brilharam com uma emoção contida, e ele se aproximou devagar, como quem se aproximava de algo sagrado. Levou a mão ao rosto dela e ac