RYDER
Acordo meio atordoado, no meio da madrugada. A minha cabeça dói demasiado, por conta do álcool que tenho bebido por semanas. Mesmo através da escuridão, percebo que estou na sala da casa da minha mãe. Não me recordo como fui parar aqui.
Então sinto a dor da traição por afinal haver uma possibilidade de o menino de dois anos que Chloe carregava ser meu. Estou confuso e ao mesmo tempo assustado, pois sei que não posso me afogar no álcool e não encarar a realidade não vai me levar a lado nenhum, mas também estou demasiado assustado para descobrir a verdade.
Nesse momento, ouço um respirar suave, que me desperta dos meus pensamentos. Um respirar que eu conheço demasiado bem, que eu velo por muitas noites acordado. Olho para o lado e vejo Savannah deitada ao meu lado no chão, adormecida.
Mesmo na penumbra da noite, consigo distinguir o que mudou nestas semanas em Savannah. Eu sei de cor todos os seus traços. Tem olheiras enormes debaixo dos olhos e perdeu peso. O cabelo parece ma