CAPÍTULO 16
Luca Black
Estacionei o carro em casa com um tranco.
Dois seguranças pararam logo atrás. Nem olhei pra eles. Saí e dei a volta até o lado dela, abrindo a porta com força.
— Sobe agora para o quarto — ordenei.
— Quarto? Porquê? O que vai fazer? — ela não desceu. Ficou me encarando.
— Eu mandei subir, porra! — fechei os punhos, tentando me controlar. Ela ainda me testava. Mas até quando?
Ela hesitou, respirou fundo.
— Sim, está bem.
— Sim o quê?
— Sim, chefe.
Fez um gesto teatral com a mão, tipo "como quiser", e saiu andando. A saia do vestido dela ainda balançava no ritmo dos passos e, mesmo irritado, meu olhar foi puxado como ímã.
Vi meu consigliere observando. Funcionários fingiam não ver. Ignorei todos.
Quando chegamos no quarto, bati a porta atrás de mim com força. Ela se virou, surpresa.
— O quê...
— Já que não acha sensato eu comer outras por aí… então resolva, porque preciso de sexo. — Tirei o blazer — Tô excitado e irrita