Romeu acompanhou o advogado até a delegacia da cidade. O senhor democrata estava entristecido por estar ali novamente. Daquela vez era diferente. Romeu estava na visita de sua mãe. __ Ande senhor Goz .Insistiu Henrique. Romeu entrou desconfortável. Todos cumprimentaram o senhor Goz e o advogado. Enquanto Henrique conversava com o delegado . O policial levou o senhor Goz até a sala de visita. O CEO estava tenso , seu corpo tremia. De medo ou talvez de tensão . Ele entrou na sala gelada ansioso com a sua espera . Sua mãe entrou minutos depois , com uma roupa laranja e seu cabelo amarrado com os fios brancos à mostra. Cecília sorriu , com os seus olhos vagos. __ Meu filho , você veio . Que saudades suas .__ Eu também mamãe. Disse ele com os olhos cheios de lágrimas. Porque mamãe você roubou aquele colar ? A senhora sentou na cadeira aos prantos. Cecilia olhou para o seu filho envergonhada. __ Eu não tive escolha, meu filho. __ Não teve escolha? __ Hum , não … Ela soluçava sem parar
__ Tem razão Hugo. Temos que esperar Rick para sabermos de tudo. Concordou Romeu . __É de se esperar . Disse Anny. .Só de imaginar esses três juntos me dão arrepios. __ Acalme-se, temos que nos infiltrar novamente para sabermos o que eles estão aprontando. __ Eu não concordo Romeu , eu não confio neles . Tenho medo que algo aconteça com você. Seu pai é traiçoeiro. __ Eu sei Anny , porém não temos escolhas. __ Seu marido está certo senhora Goz .Eu tenho um amigo policial, ele tem experiência nas infiltrações. Alex Delmack é um espião experiente. Disse Henrique. __ Então podemos contar com ele?__ Sim Romeu. Amanhã trarei a resposta dele . Eu tenho que ir. Tenho uma audiência. Romeu se despediu do rapaz , levando até a saída. Hugo sentou ao lado de Loe com o seu cenho preocupado com o seu chefe. Sua mulher encostou sua cabeça em seu ombro e disse :__ Seja o que Deus quiser. Disse ela . __ Vai dar tudo certo minha ruiva . Disse Hugo dando um leve tapinha na mão dela. Levantei d
Otto se juntou à mesa , com dificuldades pelo o seu ferimentos em sua perna. Sua cara enojada estava estampada.Romeu continuou a comer em silêncio . Loe e Hugo se retiraram da mesa . Rick e Dennis comiam sem pressa , enquanto Otto fingia simpatia. Revirei os meus olhos, pela falsidade do meu sogro. Peguei na mão do meu marido acariciando, para ele se sentir menos incomodado. Otto olhou para os meninos e disse :__ Qual é a sensação de ficar com home ? Disse ele para chatear.__ Não me leve a mal senhor Otto, só ficando para saber qual a sensação que o senhor está perguntando. Disse Rick. O senhor disfarçou o incômodo, fingindo que seu ferimentos estava doendo para sair da mesa.Romeu revirou os olhos , pelas as bobagens ditas por seu pai . Meu marido se desculpou. Rick abriu aquele sorriso largo e meigo .__ Não se preocupe, eu sei que ele fez aquela pergunta para nos chatear , já estou acostumado. Disse ele , voltando a comer . Mudei de assunto. __ Voltando ao conhecimento. Romeu
Aquele homem que se parecia bonzinho, tornou-se cruel e frio. Me sentia tão perdida e frustrada. Meus olhos se enchiam de lágrimas, estava com raiva de mim mesma por não fazer nada certo. Só pensava em me proteger e salvar . Deitei-me no chão e comecei a chorar . Meu corpo estava cansado, eu estava exausta. Tentei sobreviver. Loe entrou machucada , assustei - me ao vê-la daquele jeito. __ Loe ? __ Shii , não faça barulho. __ Porque? __ Vamos esperar até os nossos maridos chegarem . Disse Loe . __ Como eles viriam se o meu rastreador quebrou? Loe apontou para a sua cabeça. __ Há! Estou com medo Loe .Disse Anny levantando do chão. De repente ouvimos uma voz familiar. Loe se aproximou da porta para ouvir o que eles estavam falando . Eu pensei:__ Como meu marido confiou nesse homem? E ele não desconfiou . Ou ele sabia e fez de propósito. Espero que Romeu venha me salvar , estou prestes a morrer de ansiedade. Estávamos tanto tempo naquele lugar , não percebemos que já tinha anoiteci
Mesmo não reconhecendo o amor . O amor faz efeitos viciantes ,ele rouba e mata . O vício é tão forte que seus efeitos colaterais é com pulsante .( Anny Beltron) Era primavera na manhã de terça feira, o dia estava completamente florido . O cheiro das flores exalava pela a cidade. Anny acordava à mesma hora às cinco e meia da manhã, deixando a mesa exposta para o café da manhã, quando o seu marido acorda às sete. Anny era uma jornalista eficiente, do jornal O GLOBO. Anny se arrumava e se olhava todos os dias para o espelho, seus olhos azuis dilatados dava o seu charme cativante, seu cabelo loiro dizia que era uma mulher atraente. Ela chamava a atenção por onde passava ,seu corpo violão desenhava em suas roupas femininas. Seu rosto estava exausto pela a rotina diária ,com seu bom humor arrumava as suas coisas e saia pelo o calçadão da Inglaterra, para mais um dia de trabalho Antes de pegar um táxi, Anny percebeu algo estranho em um garoto na faixa de pedestres, como se ele quisess
— Que diabos esse homem quer? Casamento é algo sério, penso que é para a vida toda. Continuei a ler e, no final da folha, vi: “Não me apaixono! Durante dois anos de contrato, fará o que eu decidir.” “Aliás, mesmo não fazendo o meu tipo de mulher, estou propondo este casamento pelos murmúrios da sociedade.” Sorri e arregalei os olhos. — Ele está brincando comigo? O que ele pensa que é?Me arrumei e fui até a casa dele, decidida a enfiar aqueles papéis na cara dele. Chegando lá, ele estava sem camisa, apenas com uma toalha na cintura. Cobri meus olhos com as mãos. Ele olhou seriamente e disse:— Deixe de ser frescurenta. Entra e seja breve.Entrei e percebi que ele era rico demais para o meu gosto. Romeu me serviu um uísque com gelo e limão. Peguei e bebi de uma vez só, pela coragem que me faltava. Com sua grosseria, ele murmurou:— O que faz aqui na minha casa? Estou esperando. Não fique aí em silêncio.— Vim lhe perguntar o que significa contrato de casamento para você?Ele bebeu um go
Romeu me puxou novamente para sair da empresa. Ele não parava de me olhar. Desviei o olhar, observando a rua de cada lado. Ele abriu a porta do carro — ao menos tinha bom senso de cavalheirismo. Entrei, ajeitei-me no banco e tentei colocar o cinto de segurança, mas estava emperrado. Romeu suspirou e me ajudou. Naquele momento, ele não parecia tão frio. Mostrou um lado que eu ainda não conhecia.Os olhares dele estavam diferentes, quase sorridentes. Eu estava prestes a agradecer quando o telefone tocou. O rosto dele mudou completamente, transbordando ódio. Aquele homem era um completo mistério. Ele murmurou baixinho:— Deixarei você em casa, e eu sairei novamente. Chegarei tarde.Ele falou com tanta naturalidade, como se dar satisfação a uma estranha — que agora era sua esposa — fosse algo raro. Romeu parou o carro para eu descer, entregou-me uma cópia da chave e olhou nos meus olhos, assustado. Algo estava errado. Mil pensamentos cruzaram minha mente. Aquilo não parecia fazer parte da
Quase chorei com as palavras dele. Não fui capaz de me mexer. Romeu Goz é tão misterioso que chegou ao ponto de fugir dos próprios caminhos. Estava apenas começando a sentir o peso da solidão.Na manhã seguinte, acordei no sofá com o pescoço dolorido de tão duro que estava. Me estiquei com força e percebi que Romeu me observava, desviando o olhar logo em seguida e voltando a ler o jornal. Ele estava sem camisa. Olhei para o relógio: eram 7h30 da manhã. Fui até o closet e peguei uma camisa social azul, um terno preto e uma gravata cinza. Deixei tudo disposto em cima da cama. Abri a gaveta para pegar um de seus relógios importados. Fiquei parada em frente ao espelho e pensei: Como alguém pode ser tão rude consigo mesmo? Ele não me pareceu tão ruim assim. Eu, como mulher, preciso de mais do que brincar de casinha. Romeu, com aquele hábito de levar a mão à boca para morder os lábios, me deixou confusa. Nunca vai me enxergar como mulher. Fui boba por aceitar esse casamento. Fui infantil. Ve