O corpo de Natalie tremia, o rosto machucado encostado contra o peito de Alejandro, enquanto ele a segurava firme, como se soltar não fosse mais uma opção.
O cheiro de pólvora e sangue ainda impregnava o ar, e o chão da cabana estava manchado, os corpos de Tiburón e Victor imóveis, o silêncio pesado depois da violência brutal.
Ramírez entrou, a arma ainda em punho, os olhos avaliando o ambiente.
— Limpo. — Disse, a voz seca, profissional. — Os homens do Tiburón estão mortos ou rendidos. A costa está segura.
Alejandro assentiu, o olhar cravado em Natalie, passando as mãos pelo rosto dela, checando cada detalhe.
— Você tá bem? Ele te machucou muito? — A voz dele saiu tensa, a raiva ainda fervendo por dentro.
Natalie engoliu em seco, a garganta apertada, mas conseguiu falar:
— Eu… tô viva. Achei que não ia sair daqui…
Alejandro apertou ela contra o peito, os lábios encostando na testa dela, o coração dele batendo forte, agora dominado pelo alívio.
— Acabou. Eu te prometi… ningué