Alejandro empurrava Victor à frente, os olhos cravados na cabana decadente. O peito dele ardia de raiva e urgência, mas a mente seguia fria, calculando cada segundo.
Ele sabia. Natalie estava lá dentro. E o Tiburón não brincava — ele era sádico, imprevisível e adorava transformar dor em espetáculo.
Ao se aproximar, a porta da cabana rangeu, abrindo-se um pouco mais. O interior escuro revelou a cena que Alejandro já temia.
Natalie estava sentada em um canto, os pulsos amarrados, o rosto machucado, os olhos arregalados e brilhando de desespero. Ao lado dela, Tiburón, o sorriso repulsivo no rosto e a arma pressionada contra a têmpora dela.
— Você é rápido, Rojes… mas não rápido o suficiente. — Tiburón debochou, os olhos cravados em Alejandro, ignorando completamente Victor sendo usado como escudo humano.
Alejandro manteve a calma, apertando Victor ainda mais contra ele.
— Solta ela. — A voz dele saiu grave, fria, carregada de ameaça. — Ou o Victor vira o primeiro cadáver da sua noi