O mato alto roçava contra as roupas escuras de Alejandro Rojes enquanto ele avançava, silencioso, os passos precisos, o corpo abaixado. Vestia calça tática e camiseta preta justa, o colete leve grudado ao torso, pronto para mobilidade e infiltração.
O suor escorria pela nuca, misturado ao sal que o vento do mar trazia. A ilha era um labirinto de armadilhas. Cada passo errado podia significar o fim.
Alejandro sabia disso. E mesmo assim… avançava.
Parou atrás de uma árvore grossa, os olhos fixos à frente. A clareira começava a se abrir, e entre as sombras, ele viu a construção decadente.
A cabana.
Pequena, feita de madeira velha e podre, o telhado torto quase desabando, cercada por mata densa e silêncio.
O peito de Alejandro apertou. Ele sabia. Ela estava ali.
— Ramírez, visual confirmado. — Sussurrou no rádio, o tom frio e contido. — Cabana a cem metros. Perímetro repleto de armadilhas. Eles querem me puxar pro centro.
— Cuidado, señor. Essa ilha tá desenhada pra te des