A casa estava em silêncio, um raro momento de paz. Clara, Malu e Isadora haviam saído mais cedo para resolverem algumas coisas e prometido que voltariam rápido. Natalie, teimosa como sempre, disse que ficaria em casa descansando. Descansar… se ao menos ela conseguisse.
Estava na cozinha, tentando preparar um chá, quando sentiu a fisgada repentina no baixo ventre, forte o suficiente para fazê-la apoiar as mãos no balcão. O calor entre as pernas veio logo em seguida, e o som sutil do líquido atingindo o chão fez o coração dela disparar.
Ela olhou para baixo, o pânico subindo na mesma hora.
— Não… agora não… — murmurou, tentando processar a situação.
A bolsa havia estourado. E ela estava sozinha.
Pegou o celular com as mãos trêmulas e, sem pensar, discou para Alejandro. Ele atendeu no segundo toque, a voz grave e desconfiada do outro lado:
— Mi amor? Tá tudo bem?
— Alejandro… — a voz dela saiu mais alta do que queria. — A bolsa estourou!
Do outro lado, o silêncio foi curt