O som da porta se fechando ecoou pela casa quando Alejandro entrou, o corpo ainda carregado da tensão do confronto com a mãe, mas a expressão suavizando assim que seus olhos encontraram Natalie sentada na poltrona perto da janela.
Ela acariciava a barriga, o rosto cansado, mas sereno, distraída enquanto olhava para o jardim.
Alejandro atravessou a sala em passos largos, mas silenciosos, os olhos fixos nela. Por um instante, só existia aquela cena: a mulher que ele amava, carregando a filha deles, o caos todo do lado de fora daquelas paredes se tornando ruído distante.
— Tá tudo bem, mi amor? — ele perguntou, a voz rouca, ainda carregada da raiva que trazia, mas ao mesmo tempo, mais baixa, mais íntima.
Natalie ergueu o olhar, o sorriso tímido aparecendo ao ver ele ali.
— Agora que você voltou, tá.
Alejandro se ajoelhou diante dela, pousando as mãos grandes na barriga, sentindo o leve movimento da bebê.
Por alguns segundos, só o silêncio preenchia o ambiente. Ele deslizou