O escritório de Alejandro estava em silêncio.
Ele olhava para o enorme mapa do território sobre a mesa. Cidades, nomes, rotas, alianças. Tudo ali estava marcado com pinos vermelhos e pretos. Era o coração da estrutura que ele comandava. E agora, cada marca vermelha representava alguém que precisava cair.
Ramírez entrou, acompanhado por dois homens. Eles estavam armados até os dentes, com olhares de quem já sabiam: a tempestade começou.
— As meninas chegaram bem? — Ramírez perguntou, com cuidado.
— Sim. Estão em Nova Iorque. Com proteção dobrada. — Alejandro respondeu sem desviar os olhos do mapa. — Agora é nossa vez.
Ele puxou um dossiê de dentro da gaveta e abriu sobre a mesa. Fotos. Nomes. Endereços. Parceiros que se viraram contra ele. Traidores. Homens que ousaram abrir fogo contra sua casa. Contra sua filha.
— Eles achavam que estavam me derrubando. Só acordaram o demônio certo. — murmurou.
Ramírez se aproximou, olhando os nomes.
— Quer começar por quem?
Alejand