— Florence pegou um táxi e voltou para casa. Aqui está a gravação das câmeras de segurança.
— Amanhã. — Lucian respondeu com frieza.
— Sim.
...
Quando Florence chegou em casa, já estava completamente exausta. Após tomar banho, jogou-se na cama, deixando o corpo afundar no colchão.
Assim que fechou os olhos, sentiu umidade escorrer pelos cantos, e as lágrimas começaram a cair involuntariamente. Ela enfiou o rosto no travesseiro, tentando conter o choro, mas logo percebeu que já havia molhado uma boa parte do tecido.
A dor era como agulhas finas, perfurando sem piedade seu coração. Ela apertou a borda do travesseiro com força, tentando controlar os tremores que percorriam seu corpo.
De repente, a temperatura ao seu redor pareceu despencar. Florence sentiu um arrepio subir pela espinha e se levantou apressada, olhando em direção à sombra que lentamente se aproximava.
— Quem está aí?
— Sou eu.
A voz soou grave e familiar. Florence, com a respiração acelerada, virou-se p