Após algum tempo, Theo e Lucian saíram do quarto. Os dois caminhavam lado a lado, um de cada lado do corredor, suas presenças imponentes exalando autoridade.
Theo, com as mãos cruzadas para trás, falou em um tom calmo:
— Você passou a noite com a Daphne ontem?
— Sim. — Lucian respondeu sem hesitar.
Theo assentiu, satisfeito.
— Você já não é mais tão jovem. Está na hora de sossegar e construir uma família. Se a Daphne resolver a questão das minas, não precisa apertar demais a família Gonçalves.
— Entendido.
— Certo, não precisa me acompanhar. Volte para a Daphne e pare de se distrair. — Theo não disse muito, mas ficou claro que Lucian compreendeu o significado por trás das palavras.
Assim que as portas do elevador se fecharam, Cláudio surgiu de uma sala ao lado.
— Sr. Lucian, o mordomo de fato verificou as câmeras de segurança da estrada ontem à noite. Foi o Ronaldo.
Lucian caminhou até a janela e acendeu um cigarro. A fumaça se misturava ao ar enquanto ele permaneci