— Não tem ninguém, e agora está bom? — Florence arfava, o peito subindo e descendo, enquanto encarava Lucian com raiva.
Porém, mesmo naquele estado, ela continuava irresistível. Os cantos dos olhos estavam vermelhos de choro, as lágrimas formavam uma névoa em seu olhar, como se estivesse prestes a desabar, mas se segurasse com todas as forças. Os cílios tremiam levemente, e o brilho úmido de seus olhos era capaz de fazer qualquer um estremecer.
A camisa úmida grudava na pele, revelando mais do que escondendo, testando os limites da autocontrole de Lucian.
Os olhos de Lucian escureceram ainda mais, enquanto ele cerrava os punhos com tanta força que as juntas ficaram brancas.
No fim, ele fechou os olhos por um breve momento, respirou fundo e, com um movimento brusco, puxou uma toalha seca e jogou sobre ela.
— Cubra-se.
Florence hesitou por um instante, sem conseguir decifrar as intenções dele. Mas não era o momento para pensar nisso. Sem demora, ela pegou a toalha e se enrolo