Florence rapidamente se aproximou, estendendo a mão com cuidado, mas hesitou em tocá-lo, com medo de machucá-lo ainda mais.
— Mano... — Disse ela, com a voz embargada.
Seus olhos começaram a arder, e o peso da culpa apertou seu peito. Se não fosse por ela, Ronaldo não estaria naquela situação.
Ronaldo a observou e, com um sorriso gentil, segurou sua mão, puxando-a para que se sentasse ao lado dele na cama. Ele levantou a mão e, com delicadeza, secou as lágrimas que ameaçavam cair dos olhos dela.
A noite de outono estava gelada, e Florence, com as roupas leves que usava, ainda trazia o corpo aquecido pela corrida até o hospital. Alguns fios de cabelo estavam grudados em seus cílios úmidos, e seus olhos levemente avermelhados, cheios de emoção, pareciam ainda mais atraentes sob a luz fraca do quarto.
A mão de Ronaldo hesitou por um instante em sua bochecha. Ele sorriu, tentando confortá-la:
— Não é nada sério. Quer ver? Eu até posso levantar e dar uma volta.
Florence imedia