Ela apenas ficou ali, olhando o sangue escorrer de sua própria mão. Do outro lado, Lucian puxou Daphne para trás de si, protegendo-a. Daphne, escondida em sua sombra, tinha um sorriso no rosto.
Florence observou a cena, com o rosto pálido. Uma risada amarga escapou de seus lábios.
Foi só então que os policiais invadiram o apartamento.
— Quem chamou a polícia? — Perguntou um deles, com pressa.
— Eu. — Lucian respondeu, frio, apontando para Florence. — Levem-na.
O policial olhou para a mão ensanguentada de Florence e ficou surpreso.
— Ela está perdendo muito sangue. Precisamos cuidar do ferimento primeiro.
Sem sequer lançar um olhar para ela, Lucian insistiu com a voz firme:
— Eu disse para levá-la. O que ela fez, terá que arcar com as consequências.
Antes que Florence pudesse dizer algo, ouviu o clique das algemas ao redor de seus pulsos. O sangue continuava a pingar de sua mão ferida, e um dos policiais, preocupado, pegou um pedaço de gaze que tinha consigo e pressionou o ferimento par