Florence foi forçada a acompanhar Lucian até o apartamento de Daphne.
Assim que a porta do elevador se abriu, Florence sentiu um arrepio na espinha. O chão do corredor estava marcado com manchas de sangue seco. Na porta, respingos de tinta vermelha formavam palavras desconexas, como se alguém tivesse despejado ali toda a sua fúria. Era uma cena perturbadora.
Antes que Florence pudesse reagir, Lucian já tinha empurrado a porta e entrado no apartamento. O som que veio a seguir foi um misto de gritos masculinos de dor e o choro desesperado de Daphne.
— Lucian! Estou com medo! Eu… Eu estou com tanto medo!
O som abafado dos soluços trouxe Florence de volta à realidade. Sem pensar duas vezes, ela correu para dentro.
A cena que encontrou era caótica. No chão, um homem estava caído, com o rosto contorcido de dor e sangue escorrendo pela boca. Apesar disso, ele ainda segurava com força uma faca em sua mão.
Do outro lado da sala, Daphne, com o braço ferido e sangrando, se apoiava no peito de Lu