Alguns dias depois, enquanto Daphne continuava suas provocações contra Isadora, Florence, de maneira discreta, finalizou seu próprio design.
Com receio de que algo saísse errado, ela mesma levou a peça até a empresa de Lavínia.
Lavínia analisava o design com satisfação, passando os dedos pelas joias com delicadeza. Ela ergueu as sobrancelhas e lançou um olhar direto para Florence:
— Você não quer saber por que eu decidi encomendar também o seu design?
Florence, ciente de sua posição, sabia que algumas perguntas simplesmente não deveriam ser feitas. Com um sorriso leve, respondeu:
— O importante é que a senhora gostou.
Lavínia apoiou o queixo na mão, com um brilho sugestivo nos olhos, e comentou:
— Alguém está gastando uma fortuna.
— Perdão? Como assim? — Florence perguntou, confusa, encarando Lavínia.
Mas, antes que Lavínia respondesse, ela mudou de assunto:
— Como você veio?
Florence hesitou por um instante e respondeu:
— De táxi.
Lavínia sorriu, com um olhar