Daphne, claro, não ousava entregar o celular. Afinal, ela mesma havia admitido que o aparelho estava cheio de fotos humilhantes de Lyra e Bryan.
Mas, naquele momento, ela já não tinha escolha.
Theo lançou um olhar para um dos seguranças que o acompanhava. O homem se aproximou rapidamente, arrancou o celular das mãos de Daphne e, com alguns movimentos ágeis, desbloqueou o aparelho. Em seguida, entregou-o a Theo.
A galeria estava cheia. Mais de cem fotos de Lyra e Bryan em situações degradantes. Theo olhou para as imagens com uma expressão sombria, os dedos apertando o celular com tanta força que parecia prestes a quebrá-lo.
— Daphne, você realmente é muito boa, né? Pelo visto, meus avisos não foram suficientes! — Disse ele, com a voz carregada de raiva.
— Theo, Sr. Theo, Eu... Eu não... — Balbuciou Daphne, a voz tremendo enquanto suas pernas ficavam fracas. Ela quase caiu de joelhos, suplicando.
Theo nem sequer olhou para ela. Ele jogou o celular para Lucian, que o pegou com um movime