Logo ao amanhecer, a mansão estava silenciosa, ainda mergulhada na paz depois de dois dias intensos de entrega entre Fellipo e Cecília. O sol filtrava sua luz pelas cortinas grossas, e o ar tinha aquele cheiro gostoso de lar novo misturado com a memória fresca de noites inesquecíveis.
Fellipo dormia abraçado a Cecília, os corpos entrelaçados como se fossem um só. O lençol estava quase caindo da cama, revelando a bagunça deliciosa da paixão que tomara conta deles. Ele dormia profundamente, exausto, mas com um sorriso satisfeito no rosto.
De repente, o som de uma porta se abrindo com força e passos apressados invadiu o silêncio da casa.
— FELLIPO! — a voz de Fernando ecoou pela sala como um trovão, impaciente e debochada.
Fellipo abriu um olho devagar, franziu a testa e suspirou, ainda meio sonolento. Ele se levantou devagar, pegou a cueca box no chão e vestiu com preguiça. Ao sair do quarto, desceu as escadas com o cabelo todo bagunçado e cara de poucos amigos.
— Caralho, Fernando… tu a