Cecília ainda gargalhava quando saíram da loja, os braços cheios de sacolas em tons pastéis, embaladas com fitas douradas e laços impecáveis. Fellipo, todo orgulhoso, carregava parte das compras como um verdadeiro pai coruja — e como se fossem relíquias inestimáveis.
— Agora que já garantimos o visual das nossas pequenas Barbies versão máfia — ele brincou, piscando pra ela — que tal almoçarmos juntos e depois um cineminha, só eu e você? Um momento adulto, sem fraldas, sem mamadeiras… ainda.
Cecília sorriu largo, abraçando-o pelo braço com um olhar que dizia mais que mil palavras.
— Topo. Se for com você, eu topo tudo.
Logo chegaram ao restaurante, um lugar elegante e reservado, do jeitinho que Fellipo sabia que ela ia amar. Mal sentaram-se à mesa e pegaram os cardápios, Cecília puxou o celular do bolso com um brilho no olhar.
— O que foi, amore? — Fellipo perguntou, inclinando-se curioso.
— Tive uma ideia. — disse ela, enquanto já começava a digitar. — Vou convidar a Samara, o Dom e o