Fellipo olhou para Cecília com um sorriso travesso, enquanto ela ainda enxugava os olhos depois da consulta.
— E agora, signora Colombo… você vai comigo pra outro lugar especial.
— Outro? — ela perguntou, confusa, rindo de leve. — Você já me emocionou o suficiente por hoje, Fellipo.
Ele deu partida no carro com aquele ar misterioso que ela já conhecia tão bem, o olhar no horizonte e a mão firme no volante — mas com os dedos sempre entrelaçados aos dela.
— Ah, mas dessa vez é diferente. Eu vou realizar outro sonho meu. Minhas filhas vão andar como verdadeiras Barbies princesas. Elas vão ser estilosas desde o primeiro segundo que respirarem. — Ele lançou um olhar maroto pra ela. — Você acha mesmo que eu ia deixar minhas meninas usarem qualquer macacãozinho sem brilho?
Cecília caiu na gargalhada, jogando a cabeça pra trás.
— Você é impossível! — ela disse entre risos, a mão no rosto. — A Barbie princesa? Fellipo, você sabe que elas vão nascer bebês, né? Chorando, fazendo bagunça, cuspindo