MARCO DE LEON O maior gangster da Europa, amava outra quando casou com a noiva que prometeu odiar, porém o coração tem seus próprios planos, e o homem que tem um continente aos seus pés, ficará de joelhos diante da mulher que ama. JENIFFER MONTANA Vivendo em extrema pobreza, aceita ser vendida pelo próprio pai, em troca do tratamento da mãe doente, ela se apaixona à primeira vista pelo homem que a comprou, entregando a ele sua virg!ndad&, porém tardiamente descobre que o coração dele pertence a outra. Entre ódio, desejo, e uma paixão proibida, eles terão de enfrentar traições, inimigos e o próprio passado. Mas será que o amor pode florescer no meio do caos… ou Jeniffer apenas está se deixando iludir pelo próprio diabo?
Ler maisJeniffer havia conseguido com muito esforço, tirar um pouco de dinheiro do pai, ela e a mãe estavam sem se alimentar desde a hora do almoço, pretendia comprar pão e leite pra fazerem um lanche antes de dormir, quando Gusmão, seu senhorio, apareceu…
- Pensei que você e a moribunda da sua mãe já estavam mortas faz tempo, cadê meu dinheiro?
- Sr. Gusmão, só me dê mais uma semana, eu juro que arrumo o dinheiro pra lhe pagar.
- Promessa de morto de fome não vale um tostão furado, por que não deixa de ser orgulhosa, já disse que perdoo dois meses de aluguel se deixar eu me divertir com o seu corpo sempre que eu quiser – Jennifer apenas se afasta, se encolhendo em um canto onde outras casas de madeira se encontravam.
Estava em um beco deserto e escuro com um homem perigoso, a quem boa parte da vizinhança humilde devia dinheiro, se gritasse ninguém sairia em seu socorro.
- Tá passando fome porque quer, prefere ficar o dia inteiro embaixo de sol tentando vender essas rosas murchas, do que ganhar dinheiro de verdade, bota teu corpinho na minha mão que te mostro quanto dinheiro conseguimos fazer com ele, lógico, depois que eu for o primeiro... – estava perigosamente perto, os dentes escuros, o hálito fétido, a pança enorme pressionando o corpo de Jeniffer contra a parede, o cabelo ralo e seboso penteado pra trás, sem falar as verrugas. Sem sombra de dúvidas, era um homem medonho, mas sua aparência nem se compara em feiura, com sua alma asquerosa.
- Quer saber? Tô cansado de esperar, me faz o pagamento agora, se não, ponho as duas no olho da rua ainda essa noite, ou você acha que eu não sei, que sua mãe tá lá dentro do barraco escondida?
- Não, por favor!
- Já sabe o que tem que fazer, é só ficar quietinha e me deixar terminar – Jeniffer se debate mas é facilmente contida pelo homem com o triplo do seu tamanho.
Até que uma voz surge, estremecendo os barracos frágeis ao redor.
Espero estar enganado... mas parece que você está tentando violentar a minha noiva.
- Senhor Leon! – O homem diz soltando a moça imediatamente e caindo de joelhos aos pés de Leon.
Jeniffer também escorrega de bunda no chão, depois que Gusmão que a sacudia, a liberou sem aviso prévio.
- Eu não, eu não sabia, senhor.
- Claro que não sabia, porque se soubesse e mesmo assim tivesse se atrevido, você nem estaria mais respirando.
- Com certeza, senhor, com certeza, eu sinto muito.
- Não me peça desculpas, peça a senhorita.
- Claro! Jeniffer, digo, senhora Jeniffer, perdão, perdão senhora Jeniffer, eu não sabia, eu juro que eu não sabia.
Jeniffer não tinha nenhuma reação, apenas observava assustada o homem que a segundos atrás parecia tão forte, agora chorando de soluçar aos seus pés como uma criança assustada.
- Você aceita as desculpas dele? E se eu fosse você – Leon diz olhando pra Gusmão – Rezava pra ela aceitar.
- Senhora Jeniffer, por favor!
- Eu... eu aceito – o homem respira aliviado.
- Mas com uma condição. Que você passe esses barracos pros nomes dessas pessoas, elas já viviam aqui antes de você, tomou o terreno delas, e cobra aluguéis abusivos de casas que elas mesmas construíram, sem oferecer nenhum tipo de benefício.
- Mas...
- É pegar ou largar – diz Leon sacando a arma e colocando no centro da testa de Gusmão que se tremia inteiro.
- Eu aceito! Aceito!
- Ótimo, tem uma semana pra regularizar toda a papelada, meu pessoal vai voltar pra se certificar que a ordem da senhorita foi cumprida.
- Sim senhor!
- Agora some da minha frente, não quero nunca mais te ver de novo, porque se a gente se reencontrar, eu vou ser a última coisa que você verá.
O homem sai correndo em disparada, Jeniffer continuava no chão ainda sem acreditar no que tinha visto, até conhecer Leon, Gusmão tinha sido o homem mais assustador que ela já tinha conhecido.
Leon estende a mão grande em sua direção, e quando Jeniffer aceita, um arrepio lhe corre a espinha. Tinha o visto apenas uma vez, e já estava perdidamente apaixonada pelo maior gangster da Europa, e em algumas horas, ele seria seu marido.
DOZE HORAS ANTES...
O dia havia sido fraco, das cinquenta flores que Jeniffer havia levado a praça pra vender, não tinha saído nem dez, justamente quando mais precisava de dinheiro. A um mês havia descoberto, que a mãe estava gravemente doente, moravam na área mais pobre da cidade, em uma casinha de madeira. Viviam como fugitivas, o pai de Jeniffer, Victor, havia se casado novamente, e sua madrasta, Eva, colocou sua cabeça à prêmio nas ruas, desde então viviam de canto em canto sem registro, tentando apagar seus rastros pelo caminho.
Assim que abriu o pedaço de madeira que servia como porta, tomou um susto quando viu o pequeno cômodo que fazia de sala/quarto e cozinha, tomado por homens vestindo preto, e Victor no centro deles. Instintivamente seu olhar foi pra parede falsa ao fundo, construiu um pequeno quarto pra proteger a mãe que a essa altura mal tinha forças pra sair da cama, enquanto ela estivesse fora, trabalhando.
- Jennifer, minha filha, quanto tempo.
- O que você quer?
- Não precisa ter medo, eu só vim conversar.
- Eu nunca vou te dizer o paradeiro da minha mãe.
- Sei perfeitamente onde sua mãe esta – ele diz discretamente inclinando o rosto pra trás na direção da parede falsa.
Nessa hora parecia que o coração de Jeniffer ia sair pela boca, ele se volta pra ela.
- Não vim por ela, eu vim por você.
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- Eu só preciso me casar com o homem que o senhor escolheu, pra ter o dinheiro do tratamento da minha mãe e a sua esposa parar de me perseguir?
- Exatamente, sinceramente na situação em que vocês estão, não pensei que teria dificuldade em te convencer.
- E quem é esse homem?
- O nome dele é Marco De Leon, e se aceitar, vai conhecê-lo ainda essa noite e em dois dias vocês se casam.
- Dois dias?!
- Deve ser o suficiente pra organizar toda a cerimônia.
- Se esse homem é tão poderoso, poderia ter a mulher que quisesse, por que justo eu?
- Sei que estive em falta com você durante todos esses anos, mas como seu pai, é minha obrigação te arrumar um bom casamento.
- Conversa, alguma vantagem você vai ter nisso tudo.
- A questão é que você não tem escolha, além da doença da sua mãe, sei que fez inúmeras dívidas com comida e remédios que você não pode quitar, sem dizer que agora que Eva sabe do seu paradeiro, quanto tempo acha que vai levar pra ela vir atrás de vocês de novo? E quando isso acontecer, nós dois sabemos muito bem o que ela vai fazer.
Um frio corre pela espinha de Jeniffer que sentindo as forças lhe faltarem, desaba na cadeira com os olhos cheios de lágrimas.
- Vocês são dois cretinos miseráveis, vocês se merecem!
- É pegar ou largar.
Caminho com meu melhor amigo em direção ao altar usando um deslumbrante vestido no estilo corpete, tipo espartilho na cor nude, coberto por uma profusão de bordados intricados e aplicação de miçangas prateadas e lantejoulas, que se assemelham a videiras e folhagens criando um brilho sutil e elegante. A manga esvoaçante de tule transparente com pequenas aplicações que caem levemente sobre os ombros. A saia do vestido é volumosa esvoaçante e fluída, toda em tule apresentando os mesmos bordados delicados que se espalham pelo corpete.Optei por um penteado meio-preso com a parte superior do cabelo puxada e presa, formando uma trança espinha de peixe decorada com um elegante acessório de cristais. E o restante do cabelo solto em cachos soltos, e ondulados caindo sobre as costas. Ao nosso redor temos Maria, e seu agora esposo, mestre Yen. Os pais do Leon. E Xavier todo orgulhoso no seu posto de padrinho, apesar de vez ou outra, lançar um olhar enciumado a Wesley.Estava impressionada em co
- Escolha um alvo – Andreas pede ao meu filho, assim que chegamos, ao que Luan aponta pra um enfeite de madeira pendurado a uns doze metrôs.- Muito fácil, pode fazer melhor do que isso – desafia.Luan animado com a disputa, aponta pro entalhe de beija flor que indicava a estufa que estava sendo construída para Jeniffer, que devia ter quase vinte cinco metros de distância de onde estávamos.Com o estilingue em mãos e assumindo uma postura que evocou em mim, involuntariamente lembranças da minha infância, Andreas aponta na direção do objeto, que quase um minuto depois, deixa de reluzir no horizonte ao ter sido provavelmente derrubado.- Nossa! – exclama Luan, vibrando com a conquista do avô.Realmente, foi um belo tiro.- Tá vendo aí, garoto? Se treinar muito, quem sabe algum dia, consiga fazer igual.- Já treino com o meu pai – responde voltando seu olhar na minha direção, ao que eu retribuo com uma carícia no topo da sua cabeça.- Pois se eu fosse o seu mestre, ao final do seu treina
Oi gente, tudo bem? Espero que sim.Como os dois próximos capítulos serão os últimos, eu decidi tirar um tempo pra agradecer, e pra gente conversar um pouquinho.Assim que coloquei meu livro na plataforma e percebi que ele não estava performando como eu esperava, eu considerei várias coisas.1. Que a minha capa não estava boa.Inclusive, quem está aqui desde o começo, deve ter reparado que troquei de capa umas quatro vezes kkkk2. Que prejudicou o livro, não ser todo em primeira pessoa, como acontece com a maioria dos romances.3. Que a história não fosse boa...Enfim, me despi de qualquer vaidade, e assumi o que poderia explicar a falta de engajamento.Tudo isso seria perfeitamente natural, até porque, é minha primeira história na plataforma, onde a concorrência é gigantesca, essa foi a minha primeira história de máfia, casamento por contrato, primeira vez que uma personagem minha engravida, e etc.Eu não sou uma pessoa conhecida no meio.Nem conheço ninguém famoso pra ajudar minha
LEON - Saiu a última avaliação médica do Wesley. Surpreendentemente, uma cirurgia plástica não será necessária, e seu maxilar está totalmente recuperado. Bem a tempo, de dizer algumas palavras no seu casamento – Xavier dizia, ao entrar na minha sala no meu primeiro dia de volta à sede do Conselho, depois do incidente.Por mim, já teria abdicado dessa palhaçada faz tempo. Entretanto, enquanto for presidente, essa responsabilidade não recairá sobre Luan. Um sacrifício que faço com gosto, para que meu filho tenha a oportunidade que nunca tive, que é de ter uma vida normal.- Como você é desagradável – comento observando o sorriso sádico em seu rosto.- Não vai se desculpar? Você quase matou o cara. E no fim, ele não só era inocente, como foi o responsável por descobrirmos o verdadeiro culpado.- Quem deve desculpas ao Wesley, é você. Que o transformou em um suspeito. E se não fosse tão incompetente, e tivesse descoberto tudo isso antes, nada disso teria acontecido.Xavier me encarava in
Depois de ter tido alta do hospital, vivi um misto de emoções. Ser recebida de volta em casa, com um abraço apertado de Maria. Passar o dia todo grudada no meu filho. Ver com meus próprios olhos, que tanto mestre Yen, quanto Andres e Sasha, estavam cem por cento recuperados. Rever Luigi, no funeral da Vera...Leon foi contra que eu fosse, temendo que tamanha emoção pudesse ser prejudicial ao nosso bebê. Mas devia essa última homenagem, a minha grande amiga. Vera foi uma das poucas pessoas a me estender a mão, depois que me casei. Ela, Maria e Luigi, foram o único conforto que eu tive, enquanto tudo ao meu redor desmoronava. Jamais irei me conformar com o fim trágico que teve. Quase um mês depois, tentava voltar à normalidade. Meu negócio tinha literalmente ido pelos ares. As redes sociais derrubaram meus perfis, por conta dos anúncios impróprios divulgados por Sabine. Estava algumas centenas de euros mais pobre, pois o incêndio foi criminoso, e sendo assim não era coberto pela se
- Deveria investir na carreira de autora de novela mexicana, já que além de péssima modelo, também é péssima atriz– comento agora me sentando sobre o colchão.- Falou a mulher que caiu no conto da amizade sincera – debocha rolando a tela do celular ainda sentada de frente pra mim.- Só não descobri antes, a verdade sobre você, porque era conveniente pra mim, ter alguém pra me distrair. Porque olhando bem pra você, é tão óbvio que tudo que diz, e faz, é falso, e ensaiado. Como essa sua gravidez. E mesmo que fosse verdade, que ficou melhor com barriga de grávida do que eu, o que realmente importa, é que o pai do meu filho, me acha a mais bela de todas de qualquer jeito.Sabine se ergue tomada pelo ódio, vindo como um furacão pra cima de mim. Aproveito nossa proximidade, pra com os dedos, a acertar em cheio nos olhos. Depois uso meu joelho no seu abdômen. Logo após subindo em cima dela, deixando seu rosto entre as minhas pernas, e usando meu peso pra impedir que se levante. Em seguida, l
Último capítulo