- Escolha um alvo – Andreas pede ao meu filho, assim que chegamos, ao que Luan aponta pra um enfeite de madeira pendurado a uns doze metrôs.
- Muito fácil, pode fazer melhor do que isso – desafia.
Luan animado com a disputa, aponta pro entalhe de beija flor que indicava a estufa que estava sendo construída para Jeniffer, que devia ter quase vinte cinco metros de distância de onde estávamos.
Com o estilingue em mãos e assumindo uma postura que evocou em mim, involuntariamente lembranças da minha infância, Andreas aponta na direção do objeto, que quase um minuto depois, deixa de reluzir no horizonte ao ter sido provavelmente derrubado.
- Nossa! – exclama Luan, vibrando com a conquista do avô.
Realmente, foi um belo tiro.
- Tá vendo aí, garoto? Se treinar muito, quem sabe algum dia, consiga fazer igual.
- Já treino com o meu pai – responde voltando seu olhar na minha direção, ao que eu retribuo com uma carícia no topo da sua cabeça.
- Pois se eu fosse o seu mestre, ao final do seu treina