Maya retorna à casa que divide com os gêmeos, e seu coração apertado se contrai ainda mais ao ser invadido pelo cheiro deles. Contudo, ela sabe que não estão presentes, pois é um cheiro fraco. Ela se deita encolhida no sofá da sala, determinada a esperar por eles, mas incapaz de encarar o quarto onde as lembranças das noites de paixão a assombrariam.

A casa parece vazia sem os gêmeos, e a solidão parece envolvê-la. Lágrimas escorrem por seu rosto, e ela se encolhe mais no sofá. A imagem de Justin contorcido no banheiro surge em sua mente, e um arrepio percorre sua espinha. Maya se lembra de todas as vezes que Mia a advertiu, dizendo que Justin não era uma boa pessoa, que algo de ruim exalava dele. Maya, naquela noite, se pergunta se foi tão ingênua a ponto de não enxergar a verdadeira natureza de Justin. O silêncio na casa é ensurdecedor, e Maya se sente perdida em suas próprias reflexões sombrias.

Cada sombra parece ecoar as dúvidas que começam a crescer dentro dela. A dor da solidão