A noite se desdobrava na penumbra da sacada, onde um corvo observava silenciosamente a dança ardente de Caio, Carlos e Maya. Seu olhar perspicaz acompanhava os contornos das sombras projetadas no quarto, revelando os momentos de luxúria compartilhados entre os três. O corvo, mensageiro das trevas, permanecia imóvel, apenas observando, até que a exaustão trouxe a quietude aos amantes.
Somente quando os três adormeceram saciados é que o corvo alçou voo, afastando-se com suas asas negras cortando o ar noturno. Seu papel como observador sombrio estava cumprido por enquanto.
Enquanto isso, no quarto da pensão, Justin estava imerso em seu próprio tormento. Com um suspiro de frustração, ele liberou os poderes malignos que o envolviam, soltando uma série de palavrões. Ele sabia que era apenas uma questão de tempo até que Maya, de fato, pedisse para que os gêmeos a marcassem, e seus planos cuidadosamente elaborados desmoronassem. A visão de Maya se aconchegando entre os irmãos para dormir, per