— Eu também errei. E agora… — ela olhou para a criança — acho que a vida é curta demais para guardarmos ressentimentos.
As duas sorriram uma para a outra, e Camilla se inclinou com cuidado para abraçá-la, de forma delicada, evitando os machucados de Petra. O abraço foi breve, mas sincero.
O momento, no entanto, foi quebrado pela porta do hospital se abrindo com violência. Um guarda entrou quase tropeçando, a respiração entrecortada.
— Luna! — Ele se curvou rapidamente, antes de disparar as palavras. — Os guardas viram movimento da alcateia central! Eles estão vindo em direção a nós!
O rosto de Camilla perdeu a cor imediatamente. Olhou para Petra, que estava pálida e com os olhos arregalados.
— Precisamos escondê-la — disse Camilla, já se levantando, ajeitando a filha em um braço só.
— Sim… sim, por favor — respondeu Petra, apavorada. — Eu não posso ser pega de novo…
Camilla voltou-se para o guarda.
— Segure-os do lado de fora, ganhe tempo. Se perguntarem, diga que estou no hospital, m