— Você fez alguma merda! Isso é feitiço, maldição, bruxaria! Isso não tem NADA A VER COMIGO!
Ela apertou os olhos, e o sorriso torto voltou pros lábios.
— Ah, tem sim. — falou, dando um passo em direção a ele. — Você acha que a marca de um alfa rejeitado pela deusa é uma benção, Kael? — cruzou os braços, a voz baixa, carregada de veneno. — A deusa cuspiu em você quando me marcou… e agora, olha só — abriu os braços —, somos dois malditos.
— Cala essa boca, Camilla! — ele rugiu, segurando a cabeça, como se quisesse arrancar aquele som dos próprios ouvidos.
Mas ela não calou.
— E quer saber de uma coisa? — ela deu outro passo, rindo, zombando. — Você provavelmente já tá doente também. — apontou pra ele, as mãos tremendo de tanto ódio. — Isso aí que você tá sentindo esses dias… cansaço, dor no corpo, febre… acha mesmo que é o quê? — cruzou os braços, olhando ele de cima a baixo com desdém. — Pois te conto, meu amor: é a mesma maldição que tá me matando. — sorriu, os olhos brilhando de ódi