Jully respirava com dificuldade, o corpo suando frio, a pele pálida demais para uma loba. Cecile segurava a mão dela, apesar de estar em silêncio, seu olhar não negava o desespero que sentia muito menos o medo. Lua e Amber trocavam olhares aflitos enquanto Tailon preparava o pouco de água que tinham.
Bertil se aproximou de novo, ajoelhando ao lado da mulher inconsciente, agora olhando-a mais de perto e com mais atenção. Passou os dedos sobre o pulso dela, depois encostou a orelha em seu peito, ouvindo o ritmo fraco do coração dela.
O rosto dele ficou tenso enquanto ouvia e suas sobrancelhas se uniram assim que se afastou.
— O corpo dela está lutando contra alguma coisa — murmurou.
Solaris, que observava de perto, se abaixou, encarando o irmão com preocupação. Bertil não costumava se aproximar facilmente das pessoas.
— É algum veneno?
— Não… — Bertil respondeu, balançando a cabeça. — É outra coisa. — Ele pressionou a barriga de Jully com cuidado, e ela soltou um gemido rouco, quase