O escândalo na internet ainda borbulhava como água fervente. Mas Luna tentava manter a cabeça erguida. Por ela. Por Leonel. Por Lívia.
Ela estava determinada a resistir, mesmo com o coração machucado. Só que o destino... tinha planos ainda mais cruéis.
Naquela manhã, enquanto tentava organizar seu dia, recebeu uma ligação do colégio da irmã. O tom da diretora era frio, burocrático.
— Senhora Luna Duarte?
— Sim, sou eu.
— Precisamos que compareça à escola com urgência. É sobre a aluna Lívia Duarte. A assistente social está aqui conosco.
Luna sentiu o mundo girar.
— Aconteceu alguma coisa com a minha irmã?
— Por favor, venha o quanto antes.
Meia hora depois, Luna chegava ofegante à sala da direção. Lívia estava sentada em um canto, com os olhos inchados. Ao lado dela, uma mulher de terno cinza e expressão inexpressiva segurava uma pasta.
— Luna Duarte? — disse a mulher.
— Sim. O que está acontecendo aqui?
— Meu nome é Cecília Ramos, sou da Vara da Infância e Juventude. Recebemos uma den