A tensão ainda pairava no ar, mas dentro da mansão Bragança a atmosfera parecia diferente — mais leve, mais esperançosa. Luna e Leonel tentavam, a cada dia, construir um refúgio contra o turbilhão que ameaçava engolir tudo o que amavam.
Naquela manhã, enquanto o sol entrava pelas grandes janelas da sala de estar, Leonel estava sentado diante do laptop, revisando documentos importantes para o caso judicial que se aproximava. A preocupação marcava seu rosto, mas havia também uma determinação inabalável.
Luna entrou silenciosa, trazendo duas xícaras de café. Ela sorriu ao vê-lo tão focado, e cuidadosamente pousou a bebida ao lado dele.
— Você está se esforçando demais — disse ela, passando os dedos pela sua nuca, alisando a tensão.
— Não posso falhar agora — respondeu Leonel, sem tirar os olhos da tela. — Essa batalha vai decidir o futuro do Grupo Bragança. E o nosso.
Ela sentou-se ao seu lado, pegando a mão dele.
— Já pensei em tudo isso. Mas você precisa lembrar que não está sozinho. E