O silêncio da manhã era quebrado apenas pelo som suave da chuva batendo nas janelas da mansão Bragança. Lá fora, a cidade despertava lentamente, mas dentro daquele refúgio, Luna e Leonel viviam um momento que parecia suspenso no tempo — um instante em que tudo o que importava era a respiração um do outro.
Luna estava deitada na cama, a barriga levemente arredondada já visível sob a blusa de seda que usava. Leonel sentou-se ao seu lado, cuidadosamente apoiando a mão sobre a pele morena que escondia uma vida que crescia a cada dia.
— Você está bem? — perguntou ele, a voz carregada de ternura.
Ela sorriu, os olhos brilhando com a mistura de amor e ansiedade.
— Estou. Um pouco cansada, mas feliz. — fez uma pausa, segurando a mão dele. — Já sinto o bebê mexer. É a coisa mais incrível do mundo.
Leonel aproximou o rosto, tocando a barriga com a testa.
— Eu também sinto. É como se ele já soubesse que tem um pai que vai protegê-lo para sempre.
Ela riu baixinho, abraçando-o.
— E uma mãe que vai