A noite chegou rápida, e, com ela, uma tranquilidade rara que envolvia cada canto da cobertura de Leonel e Luna. As luzes da cidade refletiam nas janelas enormes, criando um cenário digno de um filme — ou, quem sabe, digno da vida que eles, enfim, construíram.
Luna estava na suíte, diante do espelho, ajustando o roupão de seda branca que Leonel havia comprado para ela na viagem. Seus dedos deslizavam pela barriga, onde, embora pequena, já havia uma promessa de vida, de amor, de um futuro inteiro.
Quando ouviu os passos firmes e conhecidos de Leonel se aproximando, um sorriso escapou de seus lábios.
Ele apareceu na porta, segurando duas taças de suco natural. Tinha tirado a camisa, vestindo apenas uma calça de moletom preta que, de tão baixa, deixava evidente os músculos do abdômen bem definidos.
— Achei que podíamos brindar... — disse, entregando uma das taças a ela. — Ao nosso bebê. E à mulher mais linda que eu já vi na vida.
Luna sorriu, aceitando.
— Isso parece perfeito.
— Não pare