O silêncio após o disparo parecia ensurdecedor. Carolina estava caída, o sangue escorria pelo chão frio do galpão, e o cheiro metálico tomava conta do ambiente. Rafael guardou a arma, respirando fundo, enquanto Samuel e os demais seguranças garantiam que não restava mais perigo ao redor.
Leonel segurava Luna nos braços, sentindo o corpo dela trêmulo. Ela, mesmo corajosa, sabia que tinha estado a um segundo da morte. Seus olhos marejados encararam os dele, e havia ali tanto medo quanto alívio.
— Acabou, amor. — sussurrou ele, apertando-a mais forte. — Está tudo bem agora. Eu te prometo.
Ela assentiu, respirando fundo, tentando retomar o controle das próprias emoções.
— Foi por pouco... — sussurrou, encostando a testa no peito dele, ouvindo seu coração acelerar.
Rafael se aproximou, olhando para o corpo de Carolina.
— Não vou mentir... eu achei que isso terminaria de outro jeito. — disse, seco. — Mas ela fez a própria escolha.
Leonel se afastou um pouco de Luna, ainda segurando sua mão,