O amanhecer na cobertura parecia diferente. As cortinas abertas deixavam entrar uma luz suave, dourada, que parecia selar o início de uma nova era. Luna acordou primeiro, observando Leonel dormir. O peito dele subia e descia lentamente, a expressão estava serena, e os traços de dureza que costumavam dominar seu rosto pareciam, naquele instante, derreter sob a tranquilidade daquele momento.
Ela deslizou os dedos pelo peito dele, desenhando linhas invisíveis, como se quisesse gravar cada detalhe daquele homem em sua memória para sempre. Seu. Só seu.
— Está me admirando, mocinha? — a voz rouca dele quebrou o silêncio, os olhos ainda semicerrados, mas atentos.
Luna sorriu, mordeu o lábio inferior e subiu sobre ele, sentando-se em sua cintura, completamente nua, deixando o lençol escorregar pelas costas.
— Talvez... — provocou, passando as mãos pelos ombros largos dele. — Algum problema com isso?
Leonel segurou firme suas coxas, deslizando as mãos até sua cintura, apertando-a, puxando-a co