As luzes da mansão Bragança nunca se apagavam completamente. Ainda que o mundo lá fora acreditasse que o império estava se reerguendo, por dentro, Luna e Leonel sabiam que a batalha mais importante ainda estava para acontecer.
Na manhã seguinte à tentativa de invasão, reforçaram a segurança e convocaram uma reunião com os aliados mais confiáveis. Rafael, Carolina, o advogado Marcelo e dois conselheiros da antiga administração estavam presentes. Cada rosto na sala era uma incógnita, mas também uma aposta de confiança.
— Fomos atacados por dentro — disse Luna, com firmeza. — E quem está por trás disso não quer só destruir a empresa. Quer nos silenciar de vez.
Leonel se levantou, projetando na tela os arquivos que haviam recuperado nas últimas semanas: ligações, transações ocultas, nomes escondidos sob empresas de fachada.
— O passado da minha família está podre até a raiz. Mas não vamos esconder. Vamos limpar. Custe o que custar.
O silêncio que se seguiu era denso. Então Rafael falou:
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