O silêncio que se instalou no escritório após o momento de pura entrega parecia irreal. O som das respirações ainda descompassadas preenchia o ambiente, enquanto Leonel segurava Luna contra seu peito, como se ela fosse seu porto seguro, seu refúgio no meio do caos que se aproximava.
Ele deslizou os dedos pela coluna dela, acariciando suavemente, como se quisesse memorizar cada centímetro de sua pele, cada curva, cada tremor. Seus olhos escuros, intensos, a observavam como se ela fosse a única coisa que realmente importava no mundo.
— A gente precisava disso… — murmurou ele, beijando de leve seu ombro nu. — Você é a única que consegue me fazer esquecer do mundo, nem que seja por alguns minutos.
Luna sorriu, deslizando as mãos pelo rosto dele, contornando sua mandíbula forte e bem definida.
— E você é o único que consegue fazer meu corpo inteiro pegar fogo só com um olhar.
Ele segurou o queixo dela, puxando-a para mais um beijo, dessa vez lento, possessivo, cheio de promessas não ditas.