Bruno estava encurralado. Pela primeira vez, a expressão arrogante foi substituída por puro pavor. Suas mãos tremiam, e o suor escorria pela testa. Leonel segurava-o pela gola, os olhos como lâminas prestes a cortar qualquer resquício de resistência.
— Acha que pode brincar com minha vida? Com a da Luna? — rosnou, apertando ainda mais, fazendo Bruno quase perder o ar.
— Eu... Eu só queria... — tentou falar, mas Leonel o sacudiu com força.
— Queria o quê, hein? Destruir tudo o que meu pai construiu? — sua voz era grave, perigosa. — Ou foi só ganância? Inveja? Covardia?
Bruno engoliu em seco, o olhar tremendo.
— Eu fui descartado, Leonel. Fui jogado às traças, tratado como lixo enquanto seu pai e você enriqueciam. Eu merecia mais. Eu ajudei a erguer aquele império. — cuspiu as palavras com ódio. — E tudo o que consegui foi ser traído.
Leonel apertou mais a mão na garganta dele, até vê-lo sufocar, ficando vermelho.
— Você nunca ajudou ninguém. Só sugou. Só roubou. E agora... — rosnou, le