O carro avançava em alta velocidade pela estrada de terra, levantando poeira enquanto se aproximava do local indicado. Samuel, no banco do passageiro, analisava as câmeras de segurança que seus homens haviam instalado ao redor da propriedade na madrugada anterior.
— Confirma. — Samuel disse, olhando para Leonel com expressão tensa. — Três carros, homens armados, e um deles… é ele.
Leonel apertou os olhos, inclinando-se para observar a tela. E lá estava. O rosto que ele não via há anos, mas que reconheceria em qualquer lugar. Bruno Moretti. Antigo parceiro de negócios de seu pai. Desaparecido depois de um escândalo de corrupção que quase derrubou o Grupo Bragança no passado.
— Eu sabia… — rosnou Leonel, socando o apoio de braço do carro. — Sabia que aquele desgraçado não estava morto.
Samuel assentiu, apertando a mandíbula.
— E ele não está sozinho. Reconhecemos mais dois ex-seguranças demitidos depois do episódio da fábrica. Todos com motivos pra querer se vingar de você, chefe.
Leone