O amanhecer trouxe consigo uma tensão quase palpável. Na cobertura, tudo estava em silêncio, exceto pelo som abafado dos passos de Leonel enquanto terminava de vestir sua roupa tática. Ele não era apenas o CEO do Grupo Bragança. Naquele momento, era um homem disposto a tudo para proteger a mulher que amava.

Luna observava cada movimento dele, sentada na beirada da cama, segurando uma caneca de café que tremia levemente em suas mãos. O medo era inevitável, mas havia algo mais forte do que isso crescendo dentro dela: confiança. Ela confiava em Leonel. No homem, no protetor, no guerreiro que ele se tornava quando o perigo rondava sua vida.

— Tem certeza que quer fazer isso pessoalmente? — Ela quebrou o silêncio, sua voz suave, porém firme.

Ele parou, ajeitando o coldre preso à cintura, e caminhou até ela. Segurou seu queixo, forçando-a a encará-lo.

— Eles não vão parar, Luna. Nem depois de tudo o que já fizeram. Se eu não for até o fim, sempre haverá uma sombra sobre nossas vidas… sobre