logo depois da apresentação era a hora do jantar, a sala de banquetes parecia saída de um sonho: luz dourada dos candelabros, música suave do alaúde preenchendo o fundo como um sussurro, e o aroma quente do tornense assado espalhando-se no ar. O rei, imponente em sua postura, mas com um brilho gentil nos olhos, guiou todos até a grande mesa.
Assim que Esmeralda se aproximou, ele tocou o encosto da cadeira com a ponta dos dedos e a puxou para ela, com elegância surpreendente.
— Sente-se aqui, Esmeralda — disse ele, sua voz firme suavizada por algo quase... íntimo.
Ela corou ligeiramente.
— Obrigada, Majestade. — respondeu, capturando no olhar dele um calor que a fez esquecer por um instante o burburinho ao redor.
Mais adiante, Jorge se sentou ao lado de Anahí. Ele parecia nervoso, tentando impressioná-la enquanto o perfume do peixe assado subia da mesa.
— Vai gostar da comida daqui… — disse, inclinando-se para ela. — Aquela bandeja ali, o peixe grande, é um tornense. O sa