O sol da tarde dourava o campo atrás da casa dos pais de Ivan, e o verde das colinas cintilava como se pequenas joias estivessem escondidas entre as folhas. Elisa, com o rosto banhado pela luz morna, sentia o coração leve — o primeiro almoço com seus futuros sogros havia sido um sucesso, e o perfume das ervas frescas e do pão recém-assado ainda pairava no ar, vindo da mesa posta no terraço.
Quando Ivan a convidou para caminhar, ela o seguiu pelo caminho de terra fofa que serpenteava entre margaridas silvestres. O vento brincava com a barra de sua saia, levantando-a em ondas suaves, e o som dos insetos ao longe criava uma melodia calma, quase mágica.
— Minha irmã ficará cerca de um mês nessa viagem — comentou Elisa, ajeitando os cabelos que o vento insistia em desarrumar. — Tudo isso só para ficar próxima do príncipe.
Ivan riu baixinho, um riso grave, provocador, que fazia o coração dela perder o compasso.
— E você? — perguntou, parando diante dela. — O que faria para ficar próxima de