Sob uma pérgola adornada com glicínias, o rei Alexandre conversava com o príncipe Henry e o grão-duque Nicolau, os três de pé, trajando vestes formais em tons escuros e discretos. Assim que as moças se aproximaram, todas fizeram uma reverência sincronizada, suas saias farfalhando suavemente contra o gramado.
Henry avistou Patrícia entre as jovens. Seu vestido âmbar parecia captar o dourado do sol poente, e o sorriso contido dela iluminou seu rosto. Ele retribuiu com um olhar caloroso.
Rebeca, que também se encontrava no jardim com um vestido azul-claro que refletia a luz como a superfície de um lago, viu o sorriso e, convicta de que era para ela, acenou com delicadeza. Henry respondeu apenas com um gesto discreto de cabeça, educado, mas constrangido.
— “Não quero mais ter mal-entendidos com Patrícia.” — pensou, desviando o olhar.
— Com licença, vou falar com o príncipe — disse Rebeca a Patrícia, com um brilho nos olhos e a cabeça erguida.
Patrícia observou-a caminhar.
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