Em minutos, Joaquim dormia.
E Alina ficou ali, olhando para o teto, o peito dividido entre dor, amor e esperança. O dia amanheceu com a luz suave filtrando pelas frestas da cortina. Joaquim abriu os olhos devagar, a mente ainda pesada, mas aliviada de ver que finalmente havia dormido. Esticou o braço automaticamente, procurando por Alina… mas ela não estava ali.
Franziu o cenho, o mau humor querendo tomar conta de novo. Sentou-se na cama com um suspiro irritado, já se preparando para repreendê-la mentalmente. Ela disse que ficaria até eu acordar, pensou. Levantou e saiu do quarto, descalço e ainda com o cabelo bagunçado.
Mal chegou ao corredor, ouviu risadas vindas do quarto de Isabela. Parou por um instante, reconhecendo a voz de Alina entre as gargalhadas infantis da filha. A expressão fechada começou a se desmanchar, substituída por curiosidade.
Empurrou a porta devagar e encontrou a cena mais doce que podia imaginar: Alina com Isabela nos braços, girando com ela devagar pelo q