— Mas é. — Verônica disse com firmeza. — Eu vejo isso. Vi no jeito que ele te olha, no jeito que fala de você. Joaquim não é fácil. Mas com você, ele... amoleceu.
Alina sorriu com tristeza.
— É., mas ainda é o Joaquim. E eu não posso me esquecer disso.
A campainha tocou. Era a pizza. Alina foi buscar, e logo as duas estavam sentadas no chão da sala, comendo direto da caixa, assistindo um filme leve qualquer.
— Você vai falar com ele amanhã? — Verônica perguntou entre uma mordida e outra.
— Não sei. Talvez. Vou ver como me sinto.
Verônica assentiu, sem pressionar.
— Ele tá surtando, tá? — Comentou casualmente, limpando os dedos em um guardanapo. — Tá num nível... quase fofo. Se não fosse um idiota.
— Deixa ele. — Alina respondeu, deitando-se com a cabeça no colo da amiga. — Hoje à noite é nossa.
Amanhã eu penso nele.
Verônica sorriu e acariciou os cabelos dela com carinho.
— Fechado. Hoje a gente cura ferida com pizza e brigadeiro.
— Melhor terapia do mundo.
As duas ficaram ali, num